O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, não será mais CEO de futebol na SAF do clube. O cargo seria a partir do ano que vem, onde ele trabalharia diretamente ligado ao futebol e junto do diretor Rodrigo Caetano. O presidente confirmou ao ge que não irá ocupar mais o cargo.
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A possibilidade de o presidente ocupar o cargo de CEO do futebol foi levantada e confirmada após a aprovação da SAF em meados de julho. Desde então, Sérgio Coelho esteve presente no dia a dia do futebol, acompanhando treinos e atuando bem de perto junto do diretor de futebol Rodrigo Caetano.
O mandato de Sérgio Coelho termina no fim de dezembro. Antes, na primeira quinzena do mês, há uma nova eleição. O atual presidente e o vice José Murilo Procópio podem ser candidatos à reeleição para o próximo triênio de acordo com o estatuto.
O ge apurou que não está descartada uma candidatura do presidente Sérgio Coelho à reeleição. Entretanto, outros nomes também surgem no cenário nesta reta final de ano.
Com a SAF tendo 75% das ações, a associação ficou com os 25% restantes, sendo responsável pela sede de Lourdes e pelos clubes de lazer (o Labareda e a Vila Olímpica), ficando também com os lucros provenientes destes patrimônios. A Arena MRV e a Cidade do Galo passam para a SAF. Mas, qual vai ser o papel do futuro presidente do Galo?
Sérgio Coelho Atlético-MG — Foto: Gilson Lobo/AGIF
Sérgio Coelho Atlético-MG — Foto: Gilson Lobo/AGIF
O mandatário e o vice irão cuidar de toda parte que ficará ainda sob a guarda da Associação. O departamento de futebol, de fato, fica sob o olhar da SAF, mas com a participação de membros da associação, formando um comitê de três a cinco integrantes.
A presença de Sérgio no futebol do Galo em 2023 é certa. Resta saber qual cargo o atual presidente do clube vai exercer em meio à SAF ou Associação.
A relação de Sérgio Coelho com o futebol do Atlético vem de outros tempos. Em 1999, ele já estava presente na gestão que foi vice-campeã brasileira. Chegou a ser vice-presidente de futebol com Ricardo Guimarães na presidência. Passou pelo momento turbulento de 2005, no rebaixamento, e retornou em 2021 como presidente dos títulos do Brasileiro, da Copa do Brasil, e a Supercopa do Brasil.