
O Ministério da Cultura publicou, nesta segunda-feira, 27, uma portaria que institui o título de “embaixadores da cultura” do país. O texto, publicado no Diário Oficial da União, institui uma comenda destinada àqueles que colaborarão com a amplificação das iniciativas e promoção internacional do Brasil.
O critério básico para ser embaixador da cultura no Brasil é próximo do necessário para ser ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), bastando ter “notório saber” e relevância para as artes brasileiras. Do pianista clássico João Carlos Martins à cantora Anitta, de Cildo Meireles a Romero Britto, de Raduan Nassar a Paulo Coelho, nomes com relevância internacional para as artes brasileiras podem ser lembradas.
Se o título entregue pela pasta for aceito, a pessoa passa a aceitar uma série de cessões. A pessoa agraciada primeiro cede ao governo brasileiro seu direito de imagem de forma não onerosa e não exclusiva podendo veiculá-las livremente, segundo conveniência do poder público.
Esta pessoa ainda poderá ser convidada comparecer em nome do país em eventos nacionais e internacionais, mediante prévio agendamento, colaborando com a amplificação das iniciativas e promoção internacional do governo. Essa atuação também passará pelas próprias redes sociais e páginas públicas e em colaboração nas páginas e redes do poder público. Apesar disso, o cargo é simbólico e não gerará nenhuma compensação financeira ao artista.
Ainda não há uma data definida para que os primeiros nomes sejam apresentados pelo Ministério.