No entanto, os dirigentes santistas possuem uma missão difícil. Faltando 15 partidas para encerrar a temporada, o clube vê o mercado com poucas opções para um trabalho que precisa ser realizado em curtíssimo tempo.

Além do pouco tempo, o futuro comandante do Peixe enfrentará a pressão de buscar evitar o primeiro rebaixamento da história do clube em 111 anos. A equipe está na 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 21 pontos e só venceu dois jogos nas últimas 10 rodadas da competição.

Além disso, o profissional que aceitar dirigir o Santos também enfrentará a questão política do clube. O Peixe terá eleição no fim do ano. O atual presidente, Andres Rueda, não deve buscar a reeleição.

Até o momento, somente dois candidatos lançaram campanha: Ricardo Agostinho e Rodrigo Marino. O técnico que chegar não terá garantias de que, mesmo que evite o rebaixamento, irá seguir no cargo.

Além disso, com o fim do prazo para o registro de jogadores, o profissional que assumir a função de técnico do Santos será obrigado a trabalhar com o elenco que está atualmente no clube, sem a possibilidade de indicar contratações.

Mano Menezes foi um dos técnicos especulados no passado. Contudo, o treinador, sem clube desde que foi demitido pelo Internacional, já disse anteriormente que não pretende assumir nenhuma equipe neste ano.

Outros nomes já chegaram a estar no radar do Peixe nas últimas temporadas. O mandatário do Peixe já disse em entrevista, por exemplo, que se arrepende de ter demitido Fábio Carille após um início irregular na temporada passada. Contudo, o técnico tem contrato com o V-Varen Nagasaki, do Japão, até o fim do ano que vem.