Relatório mostra quais empresas de games reduziram ou aumentaram emissões de carbono


Relatório mostra quais empresas de games reduziram ou aumentaram emissões de carbono
Créditos: Freepik.com

A organização especializada em sustentabilidade AfterClimate divulgou um novo relatório que analisa a indústria atual de games sob um ponto de vista diferente: a partir da quantidade de emissões de carbono das principais companhias do mercado.

O relatório Game Industry Net Zero Snapshot 2023 avaliou dados divulgados por 35 empresas que atuam apenas ou também no meio de jogos, levando em conta as emissões de CO2 dessas marcas no ano passado.

No geral, segundo o estudo, a indústria de jogos tem uma quantidade de carbono emitida que equivale a um país de pequenas dimensões, próximo ao índice total declarado por Bolívia, Finlândia e Grécia, por exemplo. Ao todo, foram declaradas 81 milhões de toneladas de CO2 emitidas por essas marcas em 2022.

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As emissões são calculadas com base em uma série de atividades realizadas pela empresa, como o consumo de eletricidade, o descarte de equipamentos, processos de fabricação e o uso de materiais sustentáveis ou reciclados em produtos, entre outras variáveis.

Apesar da quantidade ainda alta, a AfterClimate reconhece algumas boas notícias, como o fato de que algumas empresas conseguiram reduzir as emissões em 2022 e outras estão mais transparente sobre os dados divulgados — em especial em um ano como o anterior, que foi atípico por envolver o relaxamento nas restrições sanitárias da pandemia da covid-19, por exemplo, e o consumo ainda alto de tecnologias de acesso remoto.

Quem emitiu mais e menos carbono em 2022

As empresas que receberam elogios no estudo são Tencent, Apple, Nintendo e Ubisoft. Elas foram as marcas que declararam uma emissão de carbono menor no ano passado em relação aos dados de 2021.

Por outro lado, as seguintes empresas emitiram mais CO2 em relação ao estudo anterior: NetEase, Sega Sammy, Microsoft, Sony, Google e Unity, sendo esta última a recordista no aumento (32,4% a mais que em 2021).

Nesses casos, vale lembrar que o relatório tem algumas limitações. Ele inclui gigantes de tecnologia com um braço de jogos, como a Microsoft, mas a própria empresa não separa as emissões de carbono por setor — esse número é provavelmente alto nessas companhias graças a outros setores que não o de games, que recentemente passou por uma repaginação nas políticas ecológicas.

O que precisa melhorar?

Mesmo retirando esses nomes da Big Tech, entretanto, o estudo alega que os números ainda são preocupantes e deveriam ser levados em conta pelas marcas.

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A AfterClimate citou ainda a falta de transparência das empresas na divulgação desse tipo de resultado ou na metodologia de cálculo das emissões: Square Enix, Epic Games, Supercell, Roblox e Konami não trazem esses números ou citam informações consideradas insuficientes.

Além disso, algumas companhias levam em conta até o consumo dos consumidores, por exemplo, enquanto outras deixam esse dado de fora e não destrincham as operações. Isso, entre outros problemas, deixa o relatório menos preciso e dificulta a comparação com outras empresas.

O estudo completo sobre as emissões de carbono na indústria de games pode ser visto no site da AfterClimate (em inglês).

Fonte: AfterClimate

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