Satélite com célula solar de baixo custo mostra bom desempenho


Satélite com célula solar de baixo custo mostra bom desempenho
Danielle Cassita

Satélite com célula solar de baixo custo mostra bom desempenho

Painéis solares de baixo custo, formados por uma célula feita de um novo material, podem produzir energia no espaço e se mostraram viáveis. É o que mostrou uma nova pesquisa realizada por pesquisadores das Universidades de Surrey e Swansea, no Reino Unido.

Para o estudo, pesquisadores monitoraram um satélite durante seis anos para descobrir como seus painéis solares se saíam ao gerar energia, além de analisar o desgaste causado pela radiação solar
. O diferencial do dispositivo é que o satélite tinha quatro células solares feitas de telureto de cádmio.

Quando comparadas às tecnologias já existentes, estas células chamam a atenção por serem mais potentes, leves e cobrirem uma área de superfície maior. Além disso, ainda há a vantagem de a produção delas ser relativamente simples.


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Segundo os autores, as células fornecem muito mais energia que as tecnologias atuais. “Estamos muito satisfeitos em [ver que] a missão desenhada para durar um ano ainda estar funcionando depois de seis”, comemorou Craig Underwood, professor da Universidade de Surrey.

Eles notaram que a eficiência da produção energética das células caiu com o tempo, mas os autores acreditam que as descobertas mostram que satélites de energia solar não só funcionam como podem ser economicamente viáveis.

O que é fazenda solar?

Os resultados são importantes para o desenvolvimento de futuras fazendas solares. De forma resumida, este conceito descreve a produção de energia solar
na órbita da Terra e sua transmissão ao solo para usos variados, como a produção de eletricidade. O conceito é pesquisado há anos, mas ainda esbarra em obstáculos técnicos e financeiros.

“Esta tecnologia de célula solar de massa ultra baixa pode levar a estações de energia solar maiores e de baixo custo implantadas no espaço, levando energia limpa
de volta à Terra — e agora temos a primeira evidência de que a tecnologia funciona de forma confiável em órbita”, finalizou Underwood.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Acta Astronautica.

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.

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