Seleção Brasileira: Diniz enaltece prazer de jogar futebol e faz afago em Neymar


Estabelecer vínculos. Criar conexões. Estar feliz e pleno. Foi nessa linha de pensamento que o técnico Fernando Diniz comandou a coletiva desta quinta-feira (7/9), em Belém, na véspera de sua estreia pela Seleção Brasileira, contra a Bolívia, pelas Eliminatórias. O duelo está marcado para sexta-feira (8/9), às 21h45, na capital paraense.

Defensor do futebol bem jogado, o treinador garantiu que não fugirá das características à frente do selecionado nacional. “O futebol que proponho também é de resultados. Jogar bem te aproxima do bom resultado. Eles vão se conhecer e vão ficar cada vez melhor. Em todo lugar novo que eu chego, procuro sempre estabelecer boas conexões e esse período de convivência está sendo bastante produtivo”, afirmou o treinador.

Principal nome da era Tite e maior jogador do futebol brasileiro na última década, Neymar ganhou afagos no novo chefe durante a entrevista. “É um talento. Tipo de jogador que demora muito tempo para nascer outro. Um dos grandes jogadores da história do futebol mundial. A página mais bonita ainda tem que ser escrita, e o Neymar merece muito respeito. A bola e ele foram feitos um para o outro”, comentou.

A relação próxima de Diniz com o seu elenco no cotidiano de treinos é uma marca que o acompanha desde o seu início na carreira de técnico. Para Diniz, essa prática é uma norma que vem ganhando ainda mais força em sua trajetória.

“Eu cuido dos jogadores, mas os jogadores também cuidam de mim. É uma troca. Cada vez que um deles me elogia, eu me sinto cuidado. Por isso eu me sinto à vontade com eles, pois trabalhamos muito pelos objetivos.”

Questionado por várias vezes sobre a forma diferente com que trata os atletas, Diniz procurou dar um tom de simplicidade ao seu “modus operandi”. Colocou seus comandados na condição de protagonista e falou que todo o seu trabalho giram em torno quem atua sob as suas orientações.

“Minha exigência é fazer com que eles(jogadores) tenham segurança e prazer de jogar futebol. Tenho um trabalho tático muito grande, mas com o foco nos atletas. Por conta desse pensamento, faço algumas coisas diferentes”, afirmou.

Sobre o adversário, o comandante não quis saber de favoritismo, usou a cautela como escudo diante dos questionamentos e garantiu que todas as precauções estão sendo tomadas.

“Nunca levo o favoritismo para o vestiário. Temos que respeitar ao máximo. Nunca sabemos o que vai acontecer no jogo seguinte. A Bolívia tem um bom time, com bons jogadores e um treinador que sabe muito bem o que quer.” (Estadão Conteúdo)


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