De acordo com o relatório Global DNA of the CFO, divulgado pela EY, diretores financeiros devem estabelecer e manter relações de confiança com a diretoria executiva para melhorar a tomada de decisões internas. A pesquisa mostrou que, para alcançar esse objetivo, esses profissionais devem ser capazes de fornecer insights relevantes a partir dos dados financeiros da empresa. Com essa habilidade, terão mais chances de serem bem-sucedidos em negociações referentes aos planejamentos de curto e longo prazo.
Para que isso aconteça, o setor financeiro precisa contar com suporte que vai desde o desenvolvimento da equipe, até o uso de tecnologias que permitam que times concentrem mais tempo de trabalho em atividades estratégicas ao invés de trabalhos manuais e repetitivos em planilhas.
Para ajudar diretores que precisam otimizar o setor financeiro de suas empresas, especialistas da Triven e da Dattos compartilharam quais são as melhores práticas que executivos devem aplicar em seus negócios.
Tecnologia e automação são aliadas do financista do futuro
Para Guilherme Pessoa, CEO da Dattos, plataforma de automação de análises financeiras, o uso da tecnologia no dia a dia de trabalho de financistas vai permitir que esses profissionais se adequem ao perfil do “profissional do futuro”. Para o empreendedor, em pouco tempo todo analista financeiro será também um analista de dados.
“Há quem se assuste quando falamos em automatizar funções da área de finanças, acreditando que isso vai acabar com empregos. Porém, a tendência é que, com apoio da tecnologia, esses profissionais consigam evoluir e se aprimorar, utilizando suas horas de trabalho em atividades estratégicas, analisando os dados financeiros da empresa e contribuindo para as decisões. Hoje em dia, na maior parte dos casos, gasta-se praticamente todo o seu tempo só na preparação de dados para planilhas, o que reduz muito a produtividade das equipes”, pontua o CEO.
Atualmente, a estimativa é de que colaboradores gastam 800 horas por ano em planilhas e retrabalhos, de acordo com o estudo da EY e da IDC. Para Guilherme, outra consequência dessa morosidade nos setores financeiros é a perda da capacidade competitiva das empresas.
“Para fazer contratações, investir em novos produtos e serviços, colocar boas campanhas de comunicação no ar, por exemplo, é preciso ter clareza e rapidez na situação financeira da empresa. Quando as finanças estão muito expostas a erros e não são atualizadas em tempo real, é mais difícil saber quais ações são de fato efetivas, já que os executivos podem ter um ponto de partida já prejudicado”, complementa.
Para facilitar esse processo de adaptação, o mercado já conta com tecnologias simplificadas, que permitem um tempo de capacitação mais rápido. A Dattos é um exemplo: neste ano, passou a contar com serviços de automação da preparação de dados de forma totalmente sem código. “Assim como a tecnologia avança nas empresas, a tecnologia disponibilizada também evolui. A tendência é que fique cada vez mais simples contar com softwares que terão impactos significativos na qualidade de trabalho”, finaliza o empreendedor.
Gestão estratégica precisa de inteligência na elaboração de dados
Para que possam crescer e conquistar os tão sonhados investidores, as startups precisam ter uma gestão financeira bastante sólida, que demonstre resultados e clareza no uso dos recursos.
“O setor financeiro necessita de apoio operacional para realizar o básico – fluxo de caixa, gestão de contas a pagar e receber, análise de crédito etc. Porém, isso não é suficiente para garantir a eficiência da gestão do negócio. À medida que a empresa cresce, as demandas financeiras se tornam mais complexas, é preciso um olhar estratégico que vai ajudar na tomada de decisões mais acertadas, colocando inteligência ao utilizar os dados do setor”, aponta Fernando Trota, CEO da Triven.
Atuando com CFO as a Service, modalidade de serviço que prevê uma contração por horas de um squad que vai realizar a gestão estratégica do setor financeiro, a Triven ajuda as startups a levantar e elaborar insights que podem colaborar no direcionamento do negócio, redução de custos, captação de investimentos e outros pontos.
Fonte: Dattos, Triven