Com o foco em tecnologia, sustentabilidade e gestão, a Edição Especial do Troféu Ademi reuniu centenas de profissionais e empresas do setor imobiliário no Mirante do Paço, no Bairro do Recife, na noite da última quinta-feira (30). A celebração foi promovida pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE).
Sem acontecer desde 2020, devido a pandemia da Covid-19, a edição contemplou as edições dos anos de 2020, 2021, 2022 e 2023. Ao todo, 47 empreendimentos se inscreveram na premiação. No evento, 29 troféus foram entregues [confira vencedores no final da matéria], sendo 24 por categorias, quatro masters e um Troféu Vivix de Sustentabilidade (categoria estreante na premiação).
Corpo de jurados
E para escolher os vencedores do Troféu Ademi, duas comissões que totalizaram 16 integrantes foram formadas. O corpo de jurados foi constituído por membros de instituições que contribuem de maneira relevante para o desenvolvimento do setor imobiliário.
Integraram o júri representantes do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE); do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (Cau-PE); dos Departamentos de Engenharia da Escola Politécnica, da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Católica de Pernambuco; do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE); do Sindicato da Habitação (Secovi-PE); e da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).
Também participaram membros da diretoria ou associados da Ademi-PE que não concorreram ao Troféu e profissionais de experiência reconhecida no mercado imobiliário, a convite da diretoria da Ademi-PE.
Avaliação
O corpo de jurados avaliou os empreendimentos inscritos seguindo três critérios: Posicionamento Imobiliário, onde analisaram questões ligadas à inserção do empreendimento na região; e Concepção do Empreendimento, onde avaliaram, entre outros itens, pontos como concepção arquitetônica e urbanística, funcionalidade e versatilidade e inovação e sustentabilidade na operação do empreendimento.
O último critério foi o da Execução da Obra, com itens como planejamento e gerenciamento, diferenciais de tecnologia, segurança do trabalho e inovação e sustentabilidade na execução da obra.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon-PE), Antônio Cláudio Sá Barreto Couto, destacou que a avaliação foi realizada a partir de diversos pontos pelos jurados.
“O Sinduscon participou através da nossa vice-presidente Betinha Nascimento. Você tem vários critérios como qualidade, acessibilidade, comodidade, visibilidade, e vizinhança. É um conjunto, e somado a esse conjunto você chega a definir aquela melhor qualidade, às vezes em função de uma localização e assim sucessivamente”, pontuou.
Setor resiliente
De acordo com o presidente da Ademi-PE, Rafael Simões, o setor imobiliário é resiliente e apesar do período turbulento enfrentado durante a pandemia, foi capaz de gerar renda, emprego e arrecadação para a sociedade. Ele destacou que o ano de 2023 foi marcado pela estabilidade do controle de preços no ramo.
“Alguns fatores são muito importantes para definir um ano bom, vamos dizer assim. Renda, emprego, taxa de juros, inflação controlada, são variáveis que vão jogar totalmente a favor da economia como um todo e também do setor imobiliário. E 2023 foi um ano marcado pela estabilidade do controle de preços, pelo início de uma redução da taxa de juros, e por alguns movimentos de governos municipais e estaduais que começaram a entender que precisam participar também e contribuir com oferta imobiliária”, destacou.
“Você tem o Governo do Estado com o novo programa Morar Bem complementando o subsídio do Minha Casa Minha Vida. O próprio governo municipal do Recife também já está se movimentando para criar um programa próprio também de subsídios complementares, então você vê que realmente o ano 2023 tem tudo para ser uma retomada”, acrescentou.
Ele pontuou, também, que o setor imobiliário em Pernambuco, nos últimos quatro anos, movimentou R$ 23,8 bilhões. “O setor tem um poder muito grande de geração de emprego, renda e contribuição para o PIB do nosso Estado”, disse.
Essencial para a sociedade, o setor não defende os interesses próprios, mas sim os da cidade, comentou Simões. “A gente entende que não existe um setor forte com cidade fraca. A gente briga por cidades fortes, cidades com moradias acessíveis e cidades com muita mobilidade”, finalizou.
Sobre a Ademi-PE
A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi-PE) surgiu em 31 de dezembro de 1976, a partir da transformação da antiga Associação dos Incorporadores do Estado de Pernambuco (AIEP). A Ademi-PE congrega empresas de construção civil atuantes no Estado, tendo foco no mercado imobiliário – desde os empreendimentos residenciais aos de uso comercial.
A entidade reúne também um “hub” de informações de credibilidade para formadores de opinião e para a sociedade, além de incentivar novos negócios para as empresas da cadeia produtiva do setor.
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