“Vibra Open Air” em noite de celebração da cultura negra


O casal Taís Araújo e Lázaro Ramos  /Foto: Cristina Granato

Ebla Mahin e Jessica Ellen   /Foto: Cristina Granato

Anderson Oliveira e Rodrigo França  /Foto: Cristina Granato

Lázaro Ramos e a baina do acarajé /Foto: Cristina Granato

Enquanto o Festival do Rio terminou com edição marcada por filmes com temáticas antirracistas e celebração da cultura negra, no Vibra Open Air, no Jockey, no dia anterior, também foi de comemorar a riqueza afro-brasileira. Mesmo debaixo de chuva — parte da arquibancada é coberta, além das capas distribuídas — o público surgiu, sorriu e não sumiu, ficou por lá mesmo, incluindo o casal Lázaro Ramos e Taís Araújo, que foram de par de jarros usando jaquetas dessas “infláveis”, tipo Michelin, uma prateada a outra preta, para mostrar o elogiado “Medida Provisória”, o primeiro longa de ficção dirigido por ele e estrelado pela sua mulher e Alfred Enoch – quem viu sabe que num futuro distópico, uma medida que obriga os negros a migrarem para a África na intenção de retornar a suas origens. 

Quando os atores chegaram, foram direto para as barracas de comidas e Lázaro, como bom baiano, não resistiu ao acarajé e também aproveitou e experimentou quitutes africanos, terminando com um baldão de pipoca.

Depois do longa, pista de dança com a festa “Awurê”, de Ebla Mahin e Pedro Oliveira, com apresentação de Jessica Ellen no projeto “Sankofa”, que tem o objetivo de “retornar ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro” (também citando Abdias Nascimento, como no Festival do Rio) – a festa, que acontece em Madureira, esteve pela primeira vez na Zona Sul. Ninguém arredou pé até umas 5 da manhã.

O Vibra vai até dia 22.


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