Alunos da USP em São Carlos vencem maior campeonato de futebol de robôs da América Latina


Estudantes da USP ganham prêmio no maior campeonato de robótica da América Latina

Estudantes da USP ganham prêmio no maior campeonato de robótica da América Latina

A equipe Warthog Robotics, formada por estudantes da Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos (SP), conquistou o primeiro lugar na categoria futebol mini físico (very small size) na Robocore Experience, a maior competição de combate de robôs da América Latina.

Nas sete partidas disputadas, houve um aproveitamento de 100%, somando 86 gols. Ao todo, 19 membros compuseram o time que participou do campeonato que aconteceu no final do mês de julho, em São Paulo, e reuniu centenas equipes de vários países do mundo.

O grupo é um dos maiores no que se refere a pesquisa e extensão em robótica do Brasil, sendo vice-campeão na categoria futebol de robôs small size pela Copa Latino-Americana de Robótica (LARC).

Equipe é formada por estudantes da USP de São Carlos — Foto: Divulgação/Warthog Robotics
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Equipe é formada por estudantes da USP de São Carlos — Foto: Divulgação/Warthog Robotics

Equipe é formada por estudantes da USP de São Carlos — Foto: Divulgação/Warthog Robotics

Diferenças entre o físico e o robótico

Frederico Lago Silva, diretor administrativo da Warthog, explica que a partir de uma câmera que capta imagens aéreas do “campo” e que, a partir disso, é possível programar os equipamentos nas questões de posicionamento e estratégia.

“Sempre tem alguém que está olhando no computador, porque ele reflete o que está acontecendo no campo. E tem uma pessoa que está ali, olhando o campo, prestando atenção no robô da outra equipe”, revelou.

De acordo com Kenzo Sakiyama, gerente do projeto de futebol de mini robôs, os aparelhos são preparados para exercerem os comportamentos de um goleiro, um zagueiro, um volante e assim por diante. “A partir dessas peças, a gente acompanha nossa estratégia”, concluiu.

Marcus Vinicius, técnico do Grêmio São-carlense, e jogadores se encontraram com a equipe de robótica — Foto: Reprodução/EPTV
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Marcus Vinicius, técnico do Grêmio São-carlense, e jogadores se encontraram com a equipe de robótica — Foto: Reprodução/EPTV

Marcus Vinicius, técnico do Grêmio São-carlense, e jogadores se encontraram com a equipe de robótica — Foto: Reprodução/EPTV

A reportagem do EPTV 1 promoveu um encontro entre alguns jogadores do Grêmio São-carlense, além do técnico Marcus Vinicius Lourenço da Silva, e a equipe de robótica. O comandante do “Lobo da Central” destacou as diferenças na elaboração das estratégias entre o futebol físico em relação ao robótico.

“Nós temos dois auxiliares. Um fica em cima observando o jogo e o que está acontecendo, que passa para quem está embaixo por transmissão via rádio. E aí chega até mim a informação”, pontuou o técnico.

Futebol autônomo

Integrante da Warthog Robotics, Caio Oliveira Godinho ressaltou que o futebol robótico é autônomo. Segundo ele, se o grupo ficar mexendo muito no computador, o juiz pode entender que querem controlar os robôs. Caso precisem fazer alguma alteração na programação, na estratégia ou na forma que os robôs se comportam, eles têm que pedir um tempo técnico, fazer as alterações, e depois o jogo recomeça.

Mini robôs usados pela equipe da USP — Foto: Reprodução/EPTV
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Mini robôs usados pela equipe da USP — Foto: Reprodução/EPTV

Mini robôs usados pela equipe da USP — Foto: Reprodução/EPTV

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