PRÉVIA | Assassin’s Creed Mirage é um retorno ao Origins e parece promissor


PRÉVIA | Assassin’s Creed Mirage é um retorno ao Origins e parece promissor
Créditos: Ubisoft

O universo dos fãs de Assassin’s Creed se divide em dois grupos: os que gostam dos games no estilo clássico, anterior a Assassin’s Creed Origins e os que preferem a versão mais moderna, iniciada com o ótimo game lançado em 2017.

Assassin’s Creed Mirage, de certa forma, tenta combinar elementos desses dois mundos, com uma trama que lembra elementos do primeiro Assassin’s Creed e uma jogabilidade aprimorada, mas próxima ao universo de Assassin’s Creed Origins.

Comprar Assassin’s Creed Mirage para PS5

Independentemente do estilo de sua preferência, o fato é que estamos diante de um game promissor, um AAA padrão, por assim dizer. Em um evento especial, tivemos a oportunidade de jogar Assassin’s Creed Mirage durante 3 horas e essas são as nossas impressões sobre o jogo.

Por dentro do novo Assassin’s Creed

Assassin’s Creed Mirage se passa na cidade de Bagdá, no Oriente Médio, alguns séculos depois da trama estabelecida no Assassin’s Creed original, de 2007. O período é contemporâneo ao de Assassin’s Creed Valhalla e acompanhamos o personagem Basim, que até então é apenas um ladrão “promissor”.

Ele tenta se tornar um Oculto e, para isso, se submete aos treinamentos e a uma cerimônia de iniciação, na qual precisa provar que é digno. A Ubisoft aproveita essa introdução para oferece um tutorial pelas mecânicas do game – ao menos em linhas gerais, não muito diferentes das dos games anteriores.

A construção dos cenários, a perspectiva dos personagens e até mesmo a maneira como ele se movimenta, tudo lembra mais Assassin’s Creed Origins do que Valhalla. Grosso modo, poderíamos dizer que se trata de um Origins no universo do Assassin’s Creed original, o que é igualmente interessante e promissor.

Foto: Divulgação/Ubisoft

Quando menos é mais

Uma das primeiras características que chama a atenção no novo game é o mapa reduzido. Essa havia sido uma das reclamações dos jogadores nos títulos anteriores, nos quais os mapas estavam cada vez maiores e cheios de missões secundárias capazes de tomar 50 ou 60 horas com tranquilidade apenas para fins de colecionismo.

Aparentemente, temos em Assassin’s Creed Mirage uma versão mais contida: um mapa mais enxuto e mais objetivo, que vai direto ao ponto. Novamente, temos um universo rico em detalhes e muita coisa ser explorada em cada área. A mecânica de entrar em locais, vasculhar baús atrás de relíquias e matar quem aparecer na sua frente – ou fazer tudo de modo furtivo, como você preferir – permanece.

Mais parkour e furtividade

Outra característica que me chamou a atenção foi o parkour. Ele será mais utilizado do que nos outros jogos, até mesmo pelas características da cidade escolhida. Há mais montanhas e casas construídas umas sobre as outras, em vilas mais abarrotadas – diferente de Valhalla em que se privilegiava cenários mais abertos, amplos, mas vazios.

Assassin’s Creed Mirage vai ganhar série com bastidores de sua produção
Foto: Divulgação/Ubisoft

Essa característica do local também tira proveito das habilidades de Basim. Como um ladrão profissional, os elementos de furtividade são destacados e você precisará dessa habilidade para coletar informações relacionadas às missões. Particularmente, gosto bastante dessa abordagem, pois ela tende a tornar o jogo mais estratégico e menos “esmaga-botões”, como víamos em Valhalla.

Para fãs de Assassin’s Creed Origins

Particularmente, considero Assassin’s Creed Origins um dos melhores jogos da série. Na época, o game surpreendeu com o belo nível gráfico – que se mantém polido até os dias de hoje, especialmente em uma experiência em 4K – e com o universo de novidades que foi trazido para a franquia. Lembro que esse foi um dos jogos que me motivou a querer explorar cada detalhe da cidade, e não parei até conseguir a platina.

Não tive o mesmo sentimento com o bom Assassin’s Creed Odyssey, que se tornou vítima da sua própria grandiosidade, oferecendo muitas missões secundárias tediosas, e com Assassin’s Creed Valhalla, que foi para um lado mais de combate e exploração em cenários mais amplos.

Divulgação/Ubisoft

Assassin’s Creed Mirage, em poucas horas, me despertou novamente o desejo de explorar esse universo. Segundo a própria Ubisoft, o game deve entregar entre 20 e 30 horas de conteúdo, tempo que considero não só suficiente para um AAA como ideal. Afinal, não quero fazer de Asssassin’s Creed meu segundo “emprego”, dedicando muitas horas semanais para explorar tudo que é oferecido.

Mirage tem tudo para oferece uma aventura equilibrada e divertida, voltando às origens da franquia, em termos de história e mecânicas, sem deixar de lado as inovações trazidas a partir de 2017. É promissor, para dizer o mínimo. Assassin’s Creed Mirage tem tudo para entrar na lista dos bons jogos de 2023.

…..

Assassin’s Creed Mirage estará disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S/X e PC a partir de 5 de outubro.

Conteúdo Relacionado


Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *